Há alguns anos, no dia 9 de julho de 1994, um sábado gélido e calmo, Juliana parou em um posto de gasolina às 02:47 da manhã para descansar da maldita viagem que vinha fazendo. Inclinou o banco na última posição, puxou uma coberta do banco traseiro e cobriu-se, ligando o rádio num volume baixinho só para que não se sentisse sozinha. De fato, ela não estava.
Por volta das 03:20 am, alguém bateu na lataria do carro três vezes, fazendo com que a garota acordasse com um pulo. Ela, muito esperta, não saiu de dentro do carro para ver quem ou o que era, ajoelhou-se no banco e olhou ao redor, mas não encontrou uma sombra sequer. Voltou ao sono, sendo acordada vinte e três minutos depois, novamente com três batidas, mas desta vez foram na porta do passageiro.
Desesperada, Juliana tentou ligar o carro várias vezes, mas não obteve sucesso. Certificou-se que os vidros e as portas estavam devidamente trancadas e se deitou, tirando o celular do bolso para ligar para a emergência, mas o celular estava completamente sem sinal. Uma batida estrondosa fez com que ela olhasse para o vidro do motorista, e então ela viu aquele maldito rosto coberto por uma máscara feita de pano velho, com costuras tortas e mal feitas. Segundos depois, uma pedra invadiu o carro, acertando a cabeça da menina, que desmaiou em seguida.
Amarrada numa cama 2x2m, nua e com muita dor na cabeça, Juliana acordou. Três homens medianos, dois deles bem fortes e um mais magro, estavam em volta da garota, com bandanas cobrindo o rosto. Ela começou a gritar por socorro, quando um dos rapazes se aproximou e vedou a boca dela com uma fita prata bastante resistente. Enquanto este acariciava os cabelos da moça, os outros começaram a tirar a roupa, ficando totalmente nus. Juliana tentava gritar enquanto os homens a penetravam, mas a fita abafava de uma maneira inacreditável. Ela começou a se debater, e foi novamente desacordada, dessa vez com socos.
Quando acordou, ela continuava nua, mas agora amarrada em um pilar que sustentava o imenso teto do posto, enquanto o rapaz mais magro jogava um liquido no cabelo dela que cheirava a gasolina. Abusaram mais e mais da pobre jovem, já passava das 05:40 quando acabaram a ''brincadeira''. Sem mais delongas, um dos garotos fez um rastro de gasolina afastando-se, mais ou menos, 110 metros da garota, e não exitou em deixar um isqueiro aceso cair. Pôde-se ouvir o barulho da explosão até da cidade vizinha, que ficava logo ali.
A polícia procurou os três homens por muito tempo, mas eles nunca foram encontrados. O posto ficava muito longe de qualquer lugar, numa estrada pouco usada, por isso não havia nenhuma testemunha. Até hoje há relatos de pessoas que passam por esse posto, desde então desativado, e vê uma mulher bem no fundo da escuridão, amarrada e se debatendo, agonizando de dor.
eu nunca passaria por esse posto
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