terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Carona na estrada
Meu nome é Natália, tenho 22 anos e a história que vou relatar aconteceu em 2009. Eu tinha acabado de tirar a minha habilitação, sou de família classe média alta, então logo que fiz 18 anos meus pais me deram um carro. Eu chamava meus amigos pra irem comigo passear, andar, só pra eu poder mostrar meu carro novo. Um dia, um dos meus amigos pediu pra que eu parasse o carro no acostamento. Nós viajávamos para um balneário muito bonito, e passaríamos uma semana lá. Nós paramos o carro, e ele começou a descer uma valeta enorme, e nós estranhamos, mas fomos atrás dele. Lá em baixo tinha um carro, capotado, e eu não sei como meu amigo conseguir ver isso, tava bem escondido dentre os matos. Olhamos para ver se tinha alguém vivo, e vimos uma criança no banco de trás, desacordada, mas viva. No banco da frente tinha uma mulher, mas completamente desfigurada. Sua cabeça tinha sido esmagada entre o banco e o volante, a parte de trás da cabeça estava aberta, e dava para ver os miolos, ou o que restaram deles, e muito sangue, em todo o carro. Nós chamamos a polícia, mas eles estavam demorando muito, então um dos meus amigos, o mais louco, decidiu tirar a criança do carro, para que não causasse nenhum outro problema (se ele acordasse e visse a mãe naquele estado poderia ser muito pior). Então tiramos a criança, e tentamos procurar documentos da mulher, então achamos algumas coisas. Depois disso não demorou muito para a polícia chegar. Deixamos tudo por conta deles, inclusive a criança, claro, e seguimos viajem. Eu não sou muito boa com mapas, então me perdi por umas duas horas, todos estavam ficando irritados comigo. Já era mais de 20:00 horas, e não achávamos a casa onde íamos ficar. Depois de algum tempo, percebemos que nós tínhamos rodado apenas 6 km do local do acidente. Pirei. Todos ficaram muito, muito irritados, então uma amiga minha começou a dirigir, dizendo que ela sabia onde ficava. Já tínhamos passado 2 km do local do acidente, quando vimos uma mulher, normal, vestindo roupas normais, e com duas malas e uma pequena mochila. Como havia 4 pessoas no carro, e eu sou muito solidária e adoro ajudar as pessoas, decidi dar carona para ela. Ela entrou no carro e perguntou para onde nós estávamos indo, então eu disse que era para um balneário perto dali. Ela perguntou se agente poderia voltar um pouquinho só, porque ela precisava ver uma coisa. Então voltamos 2 km, quando ela disse para pararmos o carro. Ela desceu assustada em direção ao barranco, e nós não fomos atrás, com medo do que poderia ser, fosse lá o que ela estivesse fazendo. Então, instantes depois que ela desceu, escutamos um grito muito alto e fino, e em seguida uma voz dizendo: Cadê meu filho. Meu amigo ficou pálido, mais do que todo mundo. Perguntamos o que tinha acontecido, e ele disse que aquela mulher era a mesma da foto do documento que achamos no carro. Voltamos correndo para o carro, e seguimos viajem de volta para casa, e não fomos ao balneário, e também nunca mais vou passar por aquela estrada.
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