segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
O homem do corredor
Me chamo Angélica, 26 anos, mãe solteira, meu filho tem 7 anos. Meu ex-marido se mudou para a Austrália depois de 3 anos que meu filho nasceu, sem nenhum motivo, sem dar explicações, apenas fugiu. Bom mais isso é passado, to muito bem sem ele, e o que vim contar aconteceu a 3 meses. Nos mudamos da nossa antiga casa, que era em um bairro pouco movimentado, e viemos pra um lugar com bastante movimento, como eu gosto, e meu filho também. Depois de uma semana que mudei pra cá, meu filho começou a ficar diferente. Ele sempre conversa bastante, é muito tagarela. Mas ficou quieto, meio triste, e eu achei muito estranho, e até achei que fosse por causa da mudança, mas não podia ser, ele mesmo reclamava daquele lugar que morávamos antes. Então perguntei o que havia com ele, e a resposta me arrepiou todo o corpo. Ele disse que tinha um homem no quarto dele, que não deixava ele dormir, e eu sempre tive medo de coisas sobrenaturais. Fiquei muito assustada com aquilo, mas para tranquilizar ele, eu disse que não tinha nada, era fruto da sua imaginação. Uma noite, nós estávamos sentados no sofá, assistindo televisão, e já era bem tarde, e como ele acorda cedo pra ir para a escola, pedi pra ele ir dormir. Ele reclamou mas foi. Quando ele abriu a porta do quarto, veio correndo e pulou no meu colo, tampando o rosto. Perguntei o que tinha acontecido, e ele disse que tinha um homem no corredor. Olhei pra ver se tinha alguém, e eu vi uma sombra no corredor. Peguei ele pelo braço, entramos no carro, e fui correndo pra casa da minha mãe. Foi difícil explicar pra ela, mas consegui convencer ela. No outro dia, ela foi na minha casa, e olhou por todos os cantos, e disse que no quarto do me filho e no corredor, tinha um ar mais pesado, uma energia diferente. Eu morro de medo dessas coisas, então quando amanheceu o dia, fui na minha casa com a minha mãe, meu pai e meus dois irmãos, pra pegar minhas coisas, e nós nos mudamos para a casa da minha mãe por um tempo. Já estamos procurando uma nova casa, mas se acontecer de novo, vou me mudar, quantas vezes for necessário.
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