quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O Hospital Psiquiátrico


Meu nome é Nicolas, tenho 52 anos. Sou vigia noturno de um prédio o qual pessoas dizem ser mal-assombrado. Esse prédio foi fechado em 1926. Era um hospital psiquiátrico infantil, para crianças até 15 anos, até que uma virose inexplicável atingiu todo o prédio, e todas as crianças, funcionários e guardas morreram. Alguns jovens vem até aqui para usar drogas a noite, e alguma pessoas que gostam desse tipo de coisa paranormal vem aqui para testemunhar esse tipo de coisa, e é por isso que eu fico no prédio, para impedir que ele seja invadido. A cinco semanas mais ou menos, eu estava vigiando o quarto andar do prédio, e percebi uma movimentação estranha no corredor. Corri pra ver o que era, mas não achei nada nem ninguém, então gritei para sair do prédio, pois aquilo era invasão, e quando eu terminei de gritar, o encanamento caiu. Eu levei um susto muito grande. Corri para o primeiro andar, e ouvi vozes de crianças, aparentemente sofrendo. Achei que alguém poderia estar lá, machucando crianças, mas de novo, não tinha nada. As macas foram deixadas no prédio, pois já eram inválidas. Logo depois de ouvir as crianças, vi as macas se movendo brutalmente no quinto andar, e comecei a ficar assustado, mas o meu trabalho é verificar, então fui lá ver, mas nada. Quando eu sai do quarto de macas, vi uma velha puxando uma criança pelo braço, virando o corredor, mas só com a luz da lanterna não deu pra ver quem era, fui correndo atrás, com muitas esperanças de pegá-la, já que estava bem devagar, mas quando virei o corredor não vi nada além do escuro. De repente ouvi muitas vozes, pedindo ajuda, e todas elas infantis. Não sabia o que estava acontecendo, então corri para a primeira sala que vi. Na sala tinha uma cadeira, parecida com essas de dentistas, mas tinha uma espécie de cinto de ferro, como se fosse para prender a cabeça, e nos pés também tinha o mesmo cinto, assim como nas mãos. Iluminei atrás de um balcão velho, e vi uma criança desaparecer ali. Fiquei desesperado e sai de lá correndo. Quando estava descendo a escada do segundo andar, senti algo puxando fortemente minha perna, e minha reação foi dar um chute. Quando fiz isso escutei um grito de dor, mas não liguei e fui embora do prédio. Pedi demissão no dia seguinte. Alguns dias depois, quando já tinha me recuperado do susto, pesquisei a história do antigo hospital psiquiátrico, e descobri que uma enfermeira pegou uma doença super contagiosa, que naquela época não tinha cura nem tratamento, mas ela não avisou a ninguém, e ela passou essa doença para uma criança, que foi obrigada a repassar, e repassar, até que infectasse todos. Logo que todos morreram, um incêndio tomou conta do quarto andar, e mataram os vigias noturnos de lá. Depois disso o prédio foi interditado de vez, e nunca mais houve nenhum vigia, além de mim. Mas depois que sai, não ouvi mais falar de ninguém que tenha pego o cargo.

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