quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Um caso de possessão


Meu nome é Marcos, tenho 36 anos e o que vou relatar aconteceu com o meu filho no ano passado. Meu filho dorme no quarto do lado, ele tem 14 anos. Em uma noite, como todas as outras, eu passava da sala para a cozinha, e da cozinha para o quarto do meu filho, para finalmente ir para o meu. Sai da sala. Quando fui passar para a cozinha, vi um vulto passando. Eu não estranho isso, quase sempre acontece. Passei pela cozinha e o rádio estava ligado, então eu simplesmente desliguei. Quando estava chegando no quarto do meu filho para dar boa noite, saiu uma criança correndo de lá, mas não pude ver o rosto. Então entrei no quarto do meu filho, e ele estava completamente coberto. Perguntei o que tinha acontecido, e ele disse que demônio tinha falado com ele. Aquilo gelou todo o meu sangue. Achei que dizer que esse tipo de coisa não existe não era o mais apropriado. Então perguntei como ele era e o que tinha dito. Ele disse que era uma criança, com um sorriso maligno, com os olhos meio prata, meio vermelho, e disse que o demônio mandou ele se matar. Bom, eu acreditei, mas não fiquei tão apavorado assim. Afinal, poderia ser só coisa da cabeça dele. Não, não era, pois se fosse eu não teria visto. No outro dia, meu filho tinha ido para a escola, e eu e minha esposa (que não estava sabendo de nada) fomos limpar a casa. Começamos pela sala, e de novo o vulto, mas ela não viu. Seguimos para a cozinha, e o rádio estava ligado numa música grotesca. Partimos para o corredor, e vi aquela criança correr para o quarto do meu filho. Segui para ver o que daria. Quando cheguei no quarto dele, vi a criança dançando de costas para mim, virada para a janela, dançando aquela mesma música macabra. Ele deve ter percebido minha presença, e pulou a janela, corri para ver, mas não tinha mais nada lá. A noite chegou. Meu filho estava escovando os dentes, e eu fui preparar a sua cama. Ao entrar no quarto dele, vi o armário se fechando. Já era demais. Peguei meu filho e a minha esposa e partimos para a casa da minha mãe. Nos acomodamos e fomos jantar. Ela me pediu para pegar o suco na cozinha, então eu fui. Quando eu entrei, percebi que o rádio estava ligado, e fui chegando perto para ouvir o que era, quando cheguei bem perto, o volume aumentou sozinho, naquela música que tocava em minha casa. Todos assustaram. Minha mãe e minha esposa foram lá ver, deixando meu filho sozinho na sala. Minha mãe disse que aquilo nunca tinha acontecido, então voltamos para a sala de jantar. Quando entramos, meu filho estava deitado na mesa, se engasgando com o vômito, e tremendo muito. Minha esposa começou a chorar e não sabia o que fazia, então pedi para que minha mãe ajudasse a desvira-lo. Ele estava muito pesado, foi difícil, mas nós conseguimos. Segundos depois ele já tinha voltado ao normal, e que não se lembrava do que tinha acontecido. Levamos ele ao médico, mas não foi explicado o que tinha acontecido. Minha mulher decidiu levar ele para um padre. O padre disse que ele tinha sido possuído por um demônio. Então meu filho foi benzido por fora, e para que pudesse benzer por dentro, o padre sugeriu que ele tomasse um pouco da água benta. Ele tomou, e instantaneamente colocou a mão na barriga, dizendo que tinha algo queimando. O padre disse que era o demônio, que ainda estava lá, estava apenas acalmado, mas que agora ele já tinha queimado, na água benta.

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