quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
A Praça dos Sete Corpos
Meu nome é Karen, tenho 15 anos. A poucas semanas, eu e a minha amiga andávamos em uma praça perto da minha casa. A praça é enorme, talvez porque a cidade seja muito pequena, mas de qualquer forma é enorme, deve dar mais ou menos dois quarteirões. Íamos conversando, distraídas, quando fomos paradas por um garoto. Ele era lindo, olhos azuis, pele clara, perfeito. Ele nos perguntou a onde ficava a serralheria, e nós o mostramos. Quando ele passou por nós, depois de uns 5 segundos, olhamos para trás para vermos ele de costas, mas não havia mais ninguém lá. Foi muito estranho, mas continuamos andando. Logo mais a frente, o mesmo garoto nos parou, e nos perguntou o mesmo da outra vez. Desta vez nós dizemos a ele que não sabíamos onde ficava, e ele fez cara de bravo e começou a gritar, com uma voz estranha. Corremos dali. No outro dia, combinei de encontrar com o meu namorado na mesma praça. Fiquei até tarde esperando ele, mas ele não foi. Levantei e fui andando pra casa. Quando eu estava na metade do caminho, uma mulher passou na minha frente, lendo um bilhete e chorando. Decidi perguntar o que tinha acontecido, mas ela só me olhou, e continuou andando. Nos outros cinco dias foi a mesma coisa. Eu via pessoas andando na praça, hora chorando, hora bravas. Vi sete pessoas diferentes. A sétima pessoa era um velho, um senhor bem simpático, que me perguntou a onde ele estava, então eu lhe disse que ele estava na praça Santa Helena, e ele se irritou e saiu andando estressado.Percebi que ele tinha uma marca roxa no pescoço, mas nem liguei. Dias atrás, fizemos um trabalho na escola, e nós estudamos a história da praça. Fiquei surpresa quando descobri que aquela praça, a muitos anos, era a Praça dos Sete Corpos. Uma praça onde todo mês, sete pessoas eram enforcadas, sem nenhum motivo, e depois eram enterradas no gramado da praça. Quando foram fazer a reforma da praça, eles não encontraram nenhum corpo, só encontraram as cordas nas quais as pessoas eram enforcadas.
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